Nos últimos anos, a tecnologia aliada a diversas ferramentas vêm sendo desenvolvida, testada e utilizada de forma mais frequente no meio rural, incluindo entre seus principais objetivos elevar as produtividades, otimizar os recursos empregados e consequentemente beneficiar agricultores, empresas, agrônomos, técnicos e colaboradores. Considerando isto, é provável que o uso das tecnologias seja cada vez mais frequente, tornando-se parte fundamental do dia a dia na agricultura e um grande exemplo disso são as imagens do NDVI.
NDVI: O que é?
Uma destas ferramentas tecnológicas que merecem destaque é o uso do sensoriamento remoto, com ênfase na ferramenta de NDVI empregada na agricultura. O NDVI, significado de Índice de Vegetação da Diferença Normalizada (Normalized Difference Vegetation Index – do inglês) é um índice de vegetação visualizado através de imagens, o qual visa auxiliar o monitoramento de lavouras, modelagens, estimativas, mapeamentos e muito mais, podendo ainda colaborar nas escolhas sobre o manejo das culturas.
Simplificadamente, o índice NDVI consegue analisar toda a condição da cultura estabelecida em circunstâncias reais, podendo ser observados detalhes desde a sanidade da lavoura até déficits hídricos. Para a formação de uma imagem de NDVI os cálculos consideram a energia absorvida e refletida pela cultura de acordo com a energia solar que atinge a mesma.
Como analisar imagens NDVI?
Normalmente, as imagens de NDVI possuem escalas variando entre -1 e 1. Valores próximos a 1 indicam a presença de vegetação fotossinteticamente ativa, e por outro lado, valores menores ou próximos a 0 indicam solo exposto, sem a presença de vegetação. Imagens de NDVI são muito importantes para comparar o desenvolvimento e sanidade de áreas, mas principalmente realizar análises dentro de um mesmo talhão, com o objetivo de identificar desuniformidades, que podem indicar alguns equívocos de manejo, bem como alguns problemas no campo.
Em um mesmo talhão é possível que se encontre áreas com elevado NDVI e áreas com baixo NDVI. Ao analisar estas imagens é possível verificar a necessidade de uma visita ao campo, para posteriormente compreender os motivos da desuniformidade e assim fazer escolhas assertivas para evitar perdas na produtividade, seja para esta safra, assim como safras futuras.